Avançar, parar o Brasil a partir do dia 14/06!

A greve e os atos em defesa da educação no dia 15/05 mostrou que há força e disposição para fazer o governo Bolsonaro/Mourão recuar nos cortes e outros ataques contra a educação. Mas, para forçar um recuo é necessário ampliar e radicalizar a luta pela educação e também contra a reforma da previdência, voltando a paralisar e para as ruas massivamente no dia 30/05 e parando o país com uma greve geral a partir do dia 14/06.

É necessário fazer ocupações e assembleias em escolas, institutos e universidades com o objetivo de unir forças com trabalhadores de diversas categorias para preparar e fazer uma greve geral em defesa de uma educação pública e popular, contra a reforma da previdência e pelos direitos do povo até o governo recuar. E, a partir de então, formar comitês de resistência permanentes que responderão com força cada ameaça e ataque do governo.

Só com a ação combativa e direta dos trabalhadores/as e do povo conseguiremos impor derrotas ao governo Bolsonaro/Mourão e defender as nossas condições de vida e trabalho, que estão sendo atacadas desde governos anteriores e no atual para favorecer uma minoria rica e poderosa. Só assim poderemos avançar rumo a uma alternativa revolucionária de poder popular.

Venha para o ato pela educação que acontecerá na cidade de São Paulo, 30/05, a partir das 16h, no Largo da Batata.

Apoie o bloco autônomo de estudantes secundaristas:

https://www.fb.com/events/2317020908587017/

Não à reforma da previdência!
Por uma educação pública e a serviço do povo!
Greve Geral pelos direitos do povo!

 

8 de março: o dia da mulher trabalhadora

   A atual previdência social brasileira, pauta duas modalidades para a aposentadoria da mulher 1. por idade mínima, no caso, 60 anos incluindo 15 anos de contribuição e 2. por tempo de contribuição que não depende da idade, sendo 30 anos para as mulheres.

   Podemos afirmar que mesmo com todas as debilidades, esta Previdência Social foi conquistada e é direito de todo o povo e, portanto, da mulher trabalhadora. Mulher esta, que é superexplorada no mercado de trabalho, assediada, ainda com salários menores e jornadas duplas, até mesmo triplas, principalmente no caso das terceirizadas que são ainda mais precarizadas.

   Com a proposta da Reforma da Previdência, no governo de Bolsonaro (PSL/2019), a exploração e opressão feminina no mercado de trabalho alcançarão níveis ainda maiores. Existem dois pontos que devem ser ressaltados: 1. o tempo de trabalho para conseguir a aposentadoria irá aumentar, o que significa uma ampliação da exploração da força de trabalho da mulher e 2. o cálculo de média salarial será feito com base em todos os salários, não mais em relação aos 80% maiores salários de tempo de contribuição, o que irá acarretar, consequentemente, numa queda no valor das a aposentadorias. Resumidamente, as mulheres irão trabalhar por mais tempo para receber aposentadorias menores.

   Neste sentido, o governo Bolsonaro (PSL/2019), nos faz acreditar que tudo isso é necessário, quando na verdade, estão jogando nas costas do trabalhador o “rombo” da Previdência Social, enquanto seus salários continuam intactos e os escândalos de corrupção permanecem rotineiros.

   Nós não deixaremos! A FOB e a RECC dizem um grande NÃO à Reforma da Previdência! Dizemos um grande NÃO à superexploração e opressão femininas!

   Para barrar mais este ataque à saída e à união das mulheres e homens trabalhadores, rumo à GREVE GERAL!